Quatro histórias ambientais positivas de 2023

Embora haja muito com o que se preocupar quando se trata das crises do clima e da natureza, não devemos perder a esperança. Pensando nisso, o Curto separou 4 (uma para cada mês) notícias ambientais positivas que tivemos até agora em 2023. Afinal, não é só de notícia ruim que se vive! 💚

Publicado por
Isabella Caminoto

1. Energia renovável se tornará a principal fonte de eletricidade do mundo até 2025

De acordo com o Relatório do Mercado de Eletricidade da Agência Internacional de Energia de 2023 (*), 90% da nova demanda de eletricidade entre agora e 2025 será coberta por fontes de energia limpa, como eólica e solar, juntamente com a energia nuclear.

Esse crescimento na produção significa que as energias renováveis ​​se tornarão a maior fonte de eletricidade do mundo dentro de três anos – fornecendo 35% da eletricidade mundial e ultrapassando o carvão.

2. Os Estados membros das Nações Unidas adotaram uma resolução histórica sobre justiça climática

O objetivo é responsabilizar legalmente os países altamente poluidores por não lidarem com a crise climática.

Mais de 130 Estados membros da ONU votaram a favor da resolução na Assembleia Geral em Nova York. Ela pede ao mais alto tribunal do mundo, o Tribunal Internacional de Justiça, que esclareça as obrigações dos Estados para enfrentar a emergência climática.

3. A proibição de sacolas plásticas funciona, dizem os ativistas

As sacolas plásticas estão por toda parte – sujando nossas ruas, nossos rios e sufocando a vida selvagem nos oceanos. Mas depois de anos de campanha de grupos ambientalistas, muitos lugares as baniram totalmente.

Mais de 100 países já proibiram total ou parcialmente as sacolas plásticas descartáveis. Entre 2010 e 2019, o número de políticas públicas destinadas a eliminar as sacolas plásticas triplicou. Os resultados de tais regras rígidas estão começando a aparecer. (Euronews*)

4. Portugal troca a dívida nacional de Cabo Verde por investimentos climáticos

Esses acordos de “dívida em troca da natureza” estão surgindo em outros países como forma de reduzir o impacto das mudanças climáticas. Eles também abordam o dilema de quem deve pagar a conta da mitigação das mudanças climáticas.

Cabo Verde deve cerca de 140 milhões de euros ao Estado português e mais de 400 milhões de euros aos seus bancos e outras entidades. Em última análise, isso vai acabar num fundo ambiental e climático criado por Cabo Verde. (Reuters*)

@curtonews

Quatro histórias ambientais positivas de 2023 – afinal, temos boas notícias para celebrar! 💚

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Isabella Caminoto

Advogada e mestranda em Direito Internacional, tenho a democracia e a liberdade como bandeiras irrenunciáveis. Sou apaixonada pelos animais e acredito que o bem-estar do nosso planeta deveria ser o destaque diário da pauta da nossa sociedade.

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