Resultado da pesquisa por: El Niño

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Agora é oficial: ONU confirma formação do El Niño e alerta para temperaturas recordes

A chegada das condições climáticas do El Niño foram confirmadas pela primeira vez em 7 anos, anunciou a Organização Meteorológica Mundial (OMM), da ONU. As autoridades alertam que a preparação para eventos climáticos extremos é vital para salvar vidas e meios de subsistência.

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El Niño: como o evento climático está afetando o aquecimento global em 2023

O planeta está sendo atingido por um golpe duplo de aquecimento global em 2023. O aumento inexorável da temperatura global, causado pelas emissões de gases de efeito estufa, está sendo acentuado pelo El Niño. Este evento é a maior influência natural no clima e acrescenta mais calor a um mundo já superaquecido. O resultado é um clima extremo sobrecarregado, afetando vidas e meios de subsistência.

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Fenômeno climático El Niño começou

Começou o fenômeno meteorológico El Niño, com consequências para todo o planeta ao promover eventos climáticos extremos — informou a Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) nesta quinta-feira (8). É caracterizado pelo aquecimento da superfície do Oceano Pacífico oriental equatorial e ocorre a cada 2 a 7 anos, em média.

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Fenômeno El Niño reduz geração de energia na América Central

O Mercado Elétrico da Região tem “como condição comum” que o El Niño afeta o seu funcionamento, devido à baixa quantidade de água da chuva que chega às represas, disse à AFP o diretor da EOR, o nicaraguense René González.

Diante da escassez de chuvas, segundo González, os países fizeram soar “alarmes” e alguns se anteciparam com iniciativas para “abastecer a demanda total” doméstica por meio de compras no mercado regional.

Desde o começo de maio, “Nicarágua, Costa Rica e Panamá tomaram medidas para a compra de energia” a fim de “guardar energia hidrelétrica para os momentos de maior demanda no futuro”, explicou.

Essa decisão “aumentou a demanda por energia” em nível regional e elevou também o preço pago “para guardar sua segurança” e manter o serviço sem interrupções.

Honduras é o país mais afetado no istmo centro-americano pela falta de eletricidade. Sua estatal, Empresa Nacional de Energía Eléctrica (ENEE), tem um calendário de interrupções no serviço.

No último sábado, a presidente hondurenha, Xiomara Castro, reconheceu a situação grave do abastecimento elétrico em seu país, onde os empresários preveem uma queda do PIB por este motivo.

“Sabemos que enfrentamos (um) grave racionamento de energia pelo baixo nível da água nas represas e pela indisponibilidade de usinas térmicas”, lamentou Castro.

Empresários da costa norte de Honduras, a de maior desenvolvimento industrial, dizem que sofrem com apagões de até oito horas por dia. A ENEE anunciou a criação de uma comissão interinstitucional público-privada para “criar soluções frente à crise que o país enfrenta”, a qual “é agravada pelas condições climáticas severas na região”.

Em 2022, com “hidrologia normal”, foram entregues 3.108 gigawatts/hora, mas em 2023, com o El Niño, o volume caiu para 2.797 gigawatts/hora, uma diminuição regional de 10%.

Em 2013, com um investimento de quase 500 milhões de dólares (1,07 bilhão de reais, em valores da época), foi concluído o Sistema de Interconexão Elétrica dos Países da América Central (SIEPAC), que inclui 1.793 km de linhas de transmissão da Guatemala ao Panamá.

No começo de maio, os países que mais injetaram eletricidade no sistema foram El Salvador, com 132.473 megawatts/hora (MWh); Guatemala, com 56.904, e Panamá, com 15.066. Desde 15 de maio, Honduras injeta 3.227 MWh.

Conforme avança a crise provocada por El Niño, a Guatemala comprou em maio 22.884 MWh; El Salvador, 41.621; Honduras, 9.569; Nicarágua, 48.808; Costa Rica, 51.155; e Panamá, 23.571.

O El Niño é um fenômeno associado ao aumento das temperaturas, a uma seca maior em certas partes do mundo e fortes chuvas em outras.

Ocorreu pela última vez em 2018-2019 e abriu o caminho para um episódio particularmente longo de quase três anos do La Niña, que causa efeitos contrários e em particular uma queda das temperaturas.

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Aquecimento global tornou os El Niños e La Niñas mais “frequentes e extremos”, mostra estudo

O aquecimento global intensificou um padrão climático no Oceano Pacífico desde a década de 1960 que provocou secas extremas, inundações e ondas de calor em todo o mundo, de acordo com um novo estudo. Os cientistas dizem que as emissões de gases de efeito estufa provavelmente tornaram os El Niños e La Niñas mais severos.

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