Os governos dos países mais ricos e mais pobres alcançaram um acordo e desenvolveram um plano para criar um novo fundo de “perdas e danos” – fundamental para fornecer recursos às pessoas mais vulneráveis aos danos causados pela crise climática – após uma tensa reunião, sob a orientação da ONU em Abu Dhabi, que terminou na noite do último sábado (4).
O Fundo para “Perdas e Danos” é uma iniciativa que visa ajudar os países em desenvolvimento a lidar com os impactos adversos das mudanças climáticas, que não podem ser evitados ou mitigados por meio de ações de adaptação. Em outras palavras, ele se concentra em apoiar na recuperação de danos e perdas causados por eventos climáticos extremos, como inundações, secas, tempestades, elevação do nível do mar e outros desastres naturais relacionados ao clima.
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Países em desenvolvimento de renda média, atingidos por desastres climáticos devastadores, correm o risco de perder fundos de resgate, alertou o chefe de um dos bancos de desenvolvimento do mundo.
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Os países ricos devem pagar pelas perdas e danos que causam à natureza nos países mais pobres da mesma forma que pagam pelos impactos climáticos, argumentam os pesquisadores.
A Austrália está oferecendo aos residentes da ilha de Tuvalu, no Pacífico, a oportunidade de migrar para escapar dos efeitos causados pelas alterações climáticas, como parte de um tratado histórico com um dos países mais afetados pelo aquecimento global. Este e outros temas foram destaques da pauta ambiental do Curto News nesta semana. Confira o nosso ‘Curto Verde’! 🌱
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Confira alguns dos destaques desta quarta-feira (9) no 4º dia da Cúpula do Clima (COP27) no Egito. Tivemos protestos, países desenvolvidos assumindo compromissos de liberar recursos, lançamento de nova plataforma e muito +
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O Malawi, país da África Oriental, assistiu ao ressurgimento da sarna, uma doença infecciosa da pele, num surto que pode estar ligado à crise climática. Este e outros temas foram destaques da pauta ambiental do Curto News nesta semana. Confira o nosso ‘Curto Verde’! 🌱
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As emissões de gases de efeito estufa do transporte marítimo podem ser reduzidas entre um terço e metade até 2030 sem prejudicar o comércio, segundo um novo relatório da consultoria CE Delft. As emissões do transporte marítimo representam cerca de 3% das emissões globais de gases de efeito estufa, e há poucas alternativas ao óleo diesel barato, pesado e sujo usado pelos navios.
