Qual o papel do Ministério das Relações Institucionais?
Em um fio publicado no Twitter, Padilha explicou as principais funções das Relações Institucionais.
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“O ministério é responsável por fazer as relações do presidente com aquilo que chamamos de Governabilidade. Através do diálogo com governadores, prefeitos, Congresso Nacional e o Conselhão – o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, que junta empresários, sindicatos, agentes da cultura, movimentos sociais, etc. – vamos propor um debate para construção de consensos para o país. Queremos dialogar para construir consenso sobre como vamos enfrentar o problema da fome, do desemprego, da crise na saúde e educação. Como vamos retomar o papel ambiental do Brasil e criar um ambiente seguro pra quem quer investir”.
Quem é Alexandre Padilha?
- Formado em Medicina pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com especialização em Infectologia.
- 1989 e 1994: membro da coordenação nacional das campanhas de Lula à presidência.
- 2004: diretor de Saúde Indígena da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) no primeiro mandato de Lula.
- 2005 a 2010: Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República (primeiro como assessor e depois como ministro).
- 2011 a 2014: ministro da Saúde do governo Dilma.
- 2014: candidato a governador do estado de São Paulo; foi derrotado por Geraldo Alckmin.
- 2015 a 2017: secretário municipal da saúde de São Paulo na gestão do prefeito Fernando Haddad.
- 2018: eleito deputado federal.
Criação do programa Mais Médicos
O Mais Médicos foi lançado por Alexandre Padilha em meados de 2013 para agilizar a oferta de profissionais da saúde na rede pública. O programa contratava médicos recém-formados que aceitassem trabalhar em unidades de saúde no interior e em bairros periféricos; em troca, além do salário, eles receberiam bônus em provas de residência. Médicos que usaram empréstimos do Fies também poderiam abater parte das dívidas trabalhando em áreas carentes. (Jota)
O programa causou certa polêmica, já que entidades médicas alegaram a necessidade de revalidar o diploma dos estrangeiros contratados. Na época, Padilha argumentou que o programa era emergencial pela necessidade de cobrir áreas desatendidas e disse que todos os médicos passavam por treinamentos, além de receberem supervisão durante todo o programa.
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No mundo todo, é comum que diplomas médicos sejam revalidados por meio de provas teóricas e práticas, que atestam a capacidade do profissional de oferecer serviços médicos à população de um país diferente daquele em que foi expedido o diploma.
Alexandre Padilha chegou a ser, inclusive, declarado “persona non grata” pela Associação Médica Brasileira (AMB) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) por dispensar a revalidação dos diplomas.