Do total da área desmatada no Brasil no ano passado, 59% dos casos ocorreram na Amazônia. O ritmo da derrubada da floresta na região foi de 1,9 hectare por minuto. Isso equivale a, aproximadamente, 18 árvores por segundo.
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Em seguida, o Cerrado e a Caatinga foram os biomas mais desmatados. No Pantanal, houve um aumento de 50,5% de alertas e de 15,7% na área desmatada em comparação a 2020.
Considerando a área perdida nos últimos três anos, estima-se que o Brasil perdeu quase um Estado do Rio de Janeiro de vegetação nativa durante o governo Bolsonaro. É muita coisa.
No mesmo período, as terras indígenas foram a única categoria fundiária que não sofreu aumento do desmatamento. Segundo o MapBiomas, isso reforça a importância desses territórios para a preservação ambiental.
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E adivinha quais as atividades são responsáveis por alavancar o desmatamento… Sim, a agropecuária em primeiro lugar, com índices acima de 96%. O RAD revelou que o garimpo, a mineração, a expansão urbana e outras atividades também contribuem com o aumento do desflorestamento.
Foto de topo: Reprodução/Wikimedia Common/ Bruno Kelly.