Atualizado às 23:57
No último domingo (7), o presidente Jair Bolsonaro e a primeira-dama, Michele Bolsonaro, participaram de uma “celebração” na igreja que acolheu Guilherme de Pádua, assassino confesso de Daniella Perez, hoje pastor do local. Circula, ainda, que o casal Bolsonaro teria convidado um seleto grupo para almoçar, dentre eles, o próprio Guilherme de Pádua, de acordo com a coluna da jornalista Fábia Oliveira desta sexta-feira (12).
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Michele discursou durante cinco minutos durante o culto na Igreja Batista da Lagoinha em Belo Horizonte (MG). O ato foi transmitido ao vivo no Youtube. A primeira-dama também registrou uma selfie com a maquiadora Juliana Lacerda, mulher de Pádua, que está circulando na internet. Juliana confirmou no Instagram que tirou a foto, mas afirmou que a Michelle “nem sabia” quem ela era, em meio a diversas outras mulheres que se enfileiraram para conseguir um registro a primeira-dama na ocasião.
A proximidade entre Michele Bolsonaro e Guilherme Pádua repercute negativamente, e o nome do pastor é o terceiro assunto mais comentado na tarde dessa sexta no Twitter. A Igreja Batista da Alagoinha tem, em que ele atua, tem sede em Brasília e há diversas regionais dentro e fora do Brasil, como é o caso da Lagoinha Church que fica em Orlando. (Metrópoles)
O pastor que lidera a congregação é André Valadão (UOL), que já demonstrou apoio à Bolsonaro e descreveu Guilherme de Pádua como “uma benção”. Há poucas semanas, o documentário “Pacto Brutal”, lançado como marco de 30 anos do assassinato da filha da atriz Daniella Perez, se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. O crime ocorreu nos anos 90, mas o objetivo da obra foi, justamente, trazer de volta à memória o ocorrido.
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