Encabeçando o Instituto Marielle Franco, dedicado ao legado de sua irmã – assassinada em 2018 com o seu motorista, Anderson Gomes – Anielle provoca discussões densas sobre as causas étnico-raciais.
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Anielle é bacharel em Jornalismo e em Inglês pela Universidade Central da Carolina do Norte, bacharel-licenciada em Inglês/Literaturas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), mestra em Jornalismo e em Inglês pela Universidade da Flórida A&M e doutoranda em linguística aplicada na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Cria do complexo de favelas da Maré – conjunto de comunidades na Zona Norte do Rio de Janeiro – além de estar na ponta da luta por respostas sobre o assassinato de Marielle Franco, Anielle também é responsável por guiar projetos sociais, principalmente na capital carioca.
Em 2020, Anielle lançou a Plataforma Antirracista nas Eleições, que engajava candidaturas negras no âmbito municipal. Já em 2021, a educadora foi responsável pelo projeto Escola Marielles, que tem o objetivo de fomentar educação política de mulheres negras, periféricas e LGBTQIA+ na Maré.
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Anielle é ativa nas redes sociais, o que pode aproximar as discussões do Ministério da população
Outro fato curioso sobre Anielle é que ela já colaborou para a autobiografia da filósofa norte-americana Angela Davis.
Nas redes sociais, Anielle é ativa e provoca seus milhares de seguidores a discutir as pautas que defende. No Ministério, ela poderá usar desse artifício para se aproximar da população.
Após sua nomeação oficial, na tarde desta quinta-feira (22), Anielle foi as redes contar sobre o novo desafio:
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“Em nome da memória da minha irmã e das mais de 115 milhões de pessoas negras no Brasil, que são maioria da população e que precisam de um governo que se preocupe com os seus direitos de bem viver, de oportunidades, com segurança, comida, educação, emprego, cultura, dignidade”.
A futura ministra integrou a equipe do governo de transição do presidente eleito e atuou no grupo que tratou de políticas para as mulheres.
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