A cada ano, a poluição do ar é responsável por mais de quatro milhões de mortes prematuras em todo o mundo – incluindo cerca de um milhão na China – principalmente por doenças cardíacas, câncer de pulmão e doenças respiratórias. O material particulado fino – conhecido como PM 2,5 – é o poluente do ar mais preocupante.
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Segundo um estudo publicado na revista Nature (*), os dados da China mostram que, desde o final da década de 1990, a exposição média anual a PM 2,5 no país aumentou de 35 para mais de 50 microgramas por metro cúbico, antes de estabilizar por volta de 2006 entre 50 e 60. Desde 2013, os níveis de PM 2,5 diminuíram constantemente e, em 2021, a exposição média anual foi de 33,3 microgramas por metro cúbico.
Isso está abaixo do padrão nacional de qualidade do ar de 35, mas ainda muito acima do nível recomendado de 5 estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O declínio no PM 2,5 é resultado de esforços direcionados da China nas últimas duas décadas para lidar com a má qualidade do ar. Adaptações nas usinas a carvão tiveram o maior efeito até agora, revela o estudo.
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China tem como meta se tornar neutra em carbono até 2060 o que deve manter a tendência de queda da poluição do ar.
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