O estado de Mato Grosso liderou nos alertas de desmatamento, com 162 km² (50,3% do total), seguido de Pará e Amazonas, ambos com 46 km² (14,2% do total).
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Em janeiro, o sistema havia apontado uma queda de 61% no acumulado de alertas de desmatamento, em relação ao mesmo período em 2022, chegando a 167 km².
Segundo o Greenpeace Brasil, o aumento da taxa de desmatamento em fevereiro, comparado ao mês anterior, pode ser interpretado por inúmeros fatores, entre eles a intensa cobertura de nuvens no período, que dificulta uma observação mais precisa.
“Primeiro, é necessário entender a metodologia do programa de monitoramento realizado pelo Inpe, que é referência nacional e internacional. Os sistemas são baseados em satélites ópticos e eles não conseguem enxergar abaixo das nuvens. Isso pode ter sido responsável por essas diferenças tão grandes nos dois primeiros meses, tendo em vista que estamos no inverno amazônico, que se caracteriza pelas chuvas e coberturas de nuvens muito intensas. Ou seja, parte do desmatamento que foi registrado agora em fevereiro poderia ser do mês de janeiro ou até mesmo de meses anteriores a fevereiro”, explica Rômulo Batista, porta-voz de Amazônia do Greenpeace Brasil, no site da organização.
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