Três helicópteros, uma dúzia de veículos e um corpo fortemente armado de policiais e guardas ambientais realizam a movimentação de gado, que gangues criminosas tentaram bloquear incendiando a rota, destruindo pontes e intimidando motoristas.
PUBLICIDADE
O comandante da operação, o agente do Ibama, Givanildo Lima, disse que esta foi uma operação politicamente simbólica na linha de frente do combate ao crime ambiental no estado amazônico do Pará.
“O desmatamento de Ituna-Itatá foi planejado e executado por uma quadrilha que tinha grande poder político. O sucesso dessa operação demonstra nossa capacidade de combater o crime na Amazônia, que está cada vez mais organizado”, afirmou.
Uma coalizão de agências federais esteve envolvida na operação, incluindo o Ibama, a polícia federal, a polícia de trânsito, a agência de assuntos indígenas e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
PUBLICIDADE
Invasão do Território Indígena Ituna-Itatá,
Um estudo governamental de 2011 deu um passo para demarcar formalmente o Território Indígena Ituna-Itatá, uma área de 142 mil hectares, que abrigava uma comunidade isolada, o Igarapé Ipiaçava.
Uma vez iniciado esse processo, o estado proíbe a entrada de não indígenas na área. Para desafiar esta situação, grileiros locais começaram a invadir a área, queimando a floresta e enchendo a terra com vacas.
Durante o governo de Jair Bolsonaro, o Território Indígena Ituna-Itatá foi a área indígena mais desmatada de toda a Amazônia em 2019.
PUBLICIDADE
O Ibama estima que levará semanas para que as 5 mil vacas restantes sejam retiradas da terra indígena.
Brazil launches biggest ever operation against illegal cattle farms in Amazon https://t.co/LvXSfmSuha
— Guardian World (@guardianworld) September 5, 2023
Leia também: