Da reunião vão participar Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. O documento será entregue pelas autoridades brasileiras aos 193 Estados-membros no debate geral da Assembleia Geral da ONU, que ocorre em setembro.
PUBLICIDADE
Preservação e desenvolvimento
Em uma entrevista à ONU News, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, reiterou as metas de mitigação da mudança climática como um tema central da política externa.
“Desmatamento ilegal zero até 2028, recuperação de milhões de hectares de terras degradadas e, evidentemente, continuação de uma política de produção agrícola forte e importante como a que temos. Nós podemos aumentar, quase que dobrar, a produção agrícola que temos. O Brasil é um dos maiores exportadores de alimentos do mundo, mas podemos dobrar a produção sem precisar de um hectare a mais ou derrubar uma árvore que seja. Nós vamos aumentar a produção com a com a recuperação de novas áreas para plantio e de terras degradadas que haviam sido maltratadas, abandonadas e exploradas sem nenhuma referência nem controle.”
Considerando a relevância da Amazônia na discussão global sobre clima e floresta, o ministro lembrou que a enorme biodiversidade é parte significativa do Brasil, mas a cooperação regional é essencial.
PUBLICIDADE
Desenvolvimento sustentável
“Uma reunião, uma cúpula dos países-membros da organização do Tratado de Cooperação Amazônica são oito países da América do Sul que têm territórios amazônicos. Para, justamente, fazer uma avaliação da questão da cooperação e da do desenvolvimento sustentável na região Amazônica. O resultado dessa cúpula, ele (o presidente Lula da Silva) pretende trazer aqui para abertura do debate geral da ONU em setembro, apresentando os resultados. Isso será uma preparação de uma posição comum dos países Amazônicos, que são os que têm a soberania sobre a floresta. Nós queremos preservá-la para nós e para o mundo.”
O Brasil confirmou a candidatura para acolher a a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a ser realizada em dois anos. Para as autoridades, o evento demonstrará o papel de liderança ambiental, que vem sendo retomado.
(Com ONU)
Leia também: