As conclusões derivam de uma análise abrangente que engloba quatro décadas de investigações sobre os impactos do carbono no planeta.
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O estudo quantificou o ‘custo social do carbono‘ – isto é, o custo que a sociedade suporta devido à emissão de carbono na atmosfera. Esse cálculo se baseia nos efeitos das emissões sobre a saúde e o bem-estar humanos, na produtividade agrícola e em eventos climáticos, como o aumento do nível do mar e a desertificação de ecossistemas.
Estimou-se que, nos últimos 10 anos, o custo social do carbono aumentou em proporção superior a quatro vezes – de US$ 9 para US$ 40, considerando uma previsão de mudanças menos impactantes no clima, e de US$ 122 para US$ 525 no cenário em que são considerados impactos mais fortes do carbono sobre a vida das pessoas.
A pesquisa analisou mais de 5,9 mil estimativas de 207 artigos publicados até 2021 e aponta a necessidade de uma política climática mais rigorosa em restrições e taxações ao carbono. Isso principalmente porque a avaliação das mudanças climáticas e dos seus impactos se tornou “muito mais pessimista” ao longo do tempo, afirmou o Phys.org, que analisou o estudo.
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