De acordo com a reportagem*, os cientistas estão usando sensores avançados e tecnologia de inteligência artificial para observar e decodificar como uma ampla gama de espécies, incluindo plantas, já compartilham informações com seus próprios métodos de comunicação.
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Este campo da “bioacústica digital” é o tema do novo livro de Karen Bakker – professora da University of British Columbia e membro do Harvard Radcliffe Institute for Advanced Study – chamado ‘Os sons da vida: como a tecnologia digital está nos aproximando dos mundos dos animais e das plantas‘.
Bakker explica que postos de escuta automatizados foram instalados em ecossistemas ao redor do mundo, desde florestas tropicais até as profundezas do oceano, e funcionam como um aparelho auditivo em escala planetária: “permitindo que os humanos observem e estudem os sons da natureza além dos limites de nossas capacidades sensoriais“.
Todos esses dispositivos criam uma tonelada de dados, o que seria impossível de passar manualmente. Assim, pesquisadores nas áreas de bioacústica (que estuda os sons produzidos por organismos vivos) e ecoacústica (que estuda os sons produzidos por ecossistemas inteiros) estão recorrendo à inteligência artificial para vasculhar as pilhas de gravações, encontrando padrões que podem nos ajudar a entender quais animais estão dizendo um ao outro.
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