Com essa espécie de “imposto da economia circular”, a expectativa é que as companhias acelerem as iniciativas de coleta, reciclagem e reúso.
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A proposta foi apresentada pelo braço executivo da União Europeia e precisa ser votada no Parlamento e no Conselho Europeu. Um dos alvos da medida são as grandes redes de fast fashion, como H&M e Zara.
“Você não pode proibir as pessoas de comprar coisas novas se elas tiverem vontade e puderem pagar”, disse Virginijus Sinkevičius, comissário de meio ambiente da UE ao Financial Times.
Mas é necessário garantir que depois de descartadas as peças não sejam “incineradas ou mandadas para a África”, afirmou ele.
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Paralelamente, a partir de 2025, entrará em vigor outra regra da UE que vai cobrar de seus países-membros a implantação de sistemas de coleta específicos para resíduos têxteis.
O texto diz que o valor cobrado das empresas será proporcional ao custo associado ao tratamento de cada material. O objetivo é incentivar a produção de peças mais sustentáveis, seja na escolha das matérias-primas ou nas possibilidades de reaproveitamento pós-consumo, por exemplo.
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