A ativista sueca também acusou os participantes do Fórum Econômico Mundial de Davos de “alimentar a destruição do planeta”, em um evento realizado fora do programa oficial, junto com outras três jovens ativistas, Helena Gualinga do Equador, Vanessa Nakate de Uganda e a alemã Luisa Neubauer.
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Em um painel com o chefe da Agência Internacional de Energia (IEA), Greta Thunberg disse que a indústria energética global iria tão longe quanto pudesse se não houvesse pressão pública, acrescentando que o setor continuaria investindo em combustíveis fósseis e “jogaria as pessoas sob o ônibus por causa de seus ganhos.”
O grupo de ativistas ressalta a hipocrisia dos CEOs da indústria de petróleo e gás, que há muito sabem dos impactos desastrosos dos combustíveis fósseis. Os ativistas dizem que é hora de parar de enganar as pessoas a respeito da crise climática.
Cessar e Desistir
Os quatro ativistas lançaram há poucos dias, coincidindo com o Fórum, uma petição apelando às grandes empresas para que deixem de explorar os combustíveis fósseis, um texto que já conta com mais de 900 mil assinaturas.
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Chamado de ‘Cessar e Desistir’, o documento é dirigido para CEOs de combustíveis fósseis e exige que parem imediatamente de abrir qualquer nova extração de petróleo, gás ou carvão.
Segundo a petição, a indústria de combustíveis fósseis:
- sabia há décadas que os combustíveis fósseis causam mudanças climáticas catastróficas;
- enganou o público sobre a ciência climática básica e os riscos; e
- enganou os políticos com desinformação, semeando dúvidas e causando atrasos.
‘Cessar e Desistir’ afirma que essas atividades devem cessar agora, pois violam o direito humano a um meio ambiente limpo, saudável e sustentável, “seu dever de cuidado” e os direitos dos povos indígenas. E faz um alerta: se não agirem imediatamente, os cidadãos de todo o mundo podem entrar com uma ação legal.
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