Uma investigação baseada em dados do Bureau of Investigative Journalism (TBIJ), do Guardian (*), do Repórter Brasil e do Forbidden Stories mostra a perda sistemática e vasta de floresta ligada à pecuária.
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A indústria de carne bovina no Brasil sempre se comprometeu a evitar fazendas ligadas ao desmatamento. No entanto, os dados sugerem que 1,7 milhões de hectares (4,2 milhões de acres) da Amazônia foram destruídos perto de frigoríficos que exportam carne bovina em todo o mundo.
A investigação faz parte do projeto Bruno e Dom do Forbidden Stories. Ele continua o trabalho de Bruno Pereira, um especialista em povos indígenas, e do jornalista Dom Phillips, os dois homens foram mortos na Amazônia no ano passado.
800m trees! #brunodomproject https://t.co/tv00OdduXy
— Tom Phillips (@tomphillipsin) June 2, 2023
Pesquisadores da consultoria AidEnvironment usaram imagens de satélite, registros de movimentação de gado e outros dados para calcular a perda florestal estimada ao longo de seis anos, entre 2017 e 2022, em milhares de fazendas próximas a mais de 20 matadouros.
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Para encontrar as fazendas com maior probabilidade de abastecer cada matadouro, os pesquisadores analisaram as “zonas de compra”; áreas com base em conexões de transporte e outros fatores, incluindo verificação por meio de entrevistas com representantes da fábrica. Todos os frigoríficos exportam amplamente, inclusive para a UE, Reino Unido e China, o maior comprador mundial de carne bovina brasileira.
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