A artista acredita que seu trabalho chegou à Netflix após ter participado da Feira do Livro de Gotemburgo, na Suécia, em 2017. Na ocasião, Mary distribuiu a obra para diversos editores do mundo dos quadrinhos, inclusive uma versão traduzida para o inglês.
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“Já chorei horrores. Meu sonho sempre foi ser reconhecida pelo meu trabalho nacionalmente e internacionalmente. E ver uma coisa dessas acontecendo realmente parte meu coração. A gente não pode achar que só porque somos brasileiros, devemos aceitar esse tipo de menosprezo e indiferença. Temos inúmeros casos de gringos copiando a gente, em filmes, séries e músicas”, publicou no Twitter.
1899 e Black Silence: sobre o que as obras tratam?
A série 1899 da Netflix mostra um navio que parte da Europa rumo à América, repleto de imigrantes de nacionalidades distintas, esperançosos por uma vida nova em uma terra distante. No caminho, se deparam com outra embarcação, que havia sumido meses antes. Com isso, o sonho de tempos melhores pode acabar virando um pesadelo.
Já Black Silence é uma história em quadrinhos lançada após financiamento coletivo e, segundo a autora explica nas primeiras páginas da obra, é uma ficção científica com drama, suspense e terror, ambientada num futuro distópico pós-apocalíptico, com foco no drama psicológico dos personagens.
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Mas é plágio mesmo?
Os usuários do Twitter ficaram divididos. Alguns concordam com a cartunista brasileira e reiteram a possibilidade de um plágio; do outro lado, há quem diga que são meras semelhanças, além de apontar outras obras ainda mais antigas com a mesma temática.
(Com Estadão Conteúdo)