Cerca de 16 milhões de ucranianos foram forçados a deixar suas casas. Quem ficou no país deve respeitar o toque de recolher de 23h até 5h, entre apagões periódicos causados pelos bombardeios russos contra infraestruturas de energia, em pleno inverno.
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Muitos ucranianos vão passar a virada do ano rezando à luz de velas, mas outros querem festejar a noite toda.
Será possível para a Ucrânia reconquistar seu território?
Para o cientista e analista baseado em Washington DC, nos Estados Unidos, Andrei Piontkovsky, entrevistado pela BBC, Ucrânia vai vencer a guerra, ao recuperar completamente sua integridade territorial até a primavera de 2023, o mais tardar.
Segundo o analista, dois fatores levam a essa conclusão: a motivação, determinação e coragem dos militares ucranianos e da nação ucraniana como um todo e a nova percepção do Ocidente sobre “a magnitude do desafio histórico que enfrenta” diante de um ditador russo que por anos contou com olhos fechados da maior parte das nações mundiais.
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Uma declaração recente do secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, deixa essa explicação evidente:
“O preço que pagamos é em dinheiro. Enquanto o preço que os ucranianos pagam é em sangue. Se os regimes autoritários virem que a força é recompensada, todos nós vamos pagar um preço muito mais alto. E o mundo vai se tornar um mundo mais perigoso para todos nós.” (BBC)
E os russos?
Na Rússia de Vladimir Putin parece não haver clima para grandes comemorações. Moscou cancelou seus tradicionais fogos de artifício após o prefeito Sergei Sobyanin consultar os moradores.
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Irina Shapovalova, uma funcionária de uma casa de repouso, admite que seu principal desejo para 2023 é “um céu pacífico sobre nossas cabeças”.
Com AFP
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