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93% dos bancos centrais globais estão explorando moedas digitais – e isso pode impulsionar a desdolarização

A grande maioria dos bancos centrais globais está explorando a possibilidade de emitir as suas próprias moedas digitais – e é uma tendência que poderá eventualmente ajudar a campanha internacional para se afastar do dólar, de acordo com um artigo de investigação publicado pela equipe do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Publicado por

Bárbara Pereira

23 de setembro de 2023 09:00

Cerca de 93% das autoridades monetárias em todo o mundo estão considerando as chamadas moedas digitais do Banco Central (CBDC) e mais de 100 países avaliam a emissão das moedas, disseram investigadores do FMI. Isso poderá ser um fator favorável para o movimento anti-dólar, pelo menos em algumas economias.

“Os CBDCs poderiam ajudar a desdolarização ou combater a “criptoização. Nas economias dolarizadas ou euroizadas, a introdução de uma CBDC poderia encorajar uma maior utilização da moeda local, tornando-a um meio de pagamento mais atraente”, informa o relatório.

A China já introduziu um yuan digital, enquanto a Rússia avança com sua versão semelhante ao rublo. Estes países estão também na vanguarda de um esforço internacional para reduzir a dependência do dólar americano no comércio, movimento que passou a ser conhecido como desdolarização.

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Bárbara Pereira

Jornalista com experiência em produção multimídia, acredito que as redes sociais são essenciais para alcançar novos públicos e disseminar informações em linguagem acessível e descontraída. Divido minha paixão por comunicação com livros, viagens e gastronomia.