A Adidas anunciou que irá vender algumas das mercadorias de sua extinta parceria Yeezy com o rapper Kanye West. Parte do lucro será doada para organizações internacionais, disse o CEO Bjørn Gulden nesta quinta-feira (11).
A Adidas cortou relações com Kanye West em outubro do ano passado após comentários antissemitas do rapper. Na época, a empresa alegou não tolerar o antissemitismo nem qualquer discurso de ódio.
Milhões de sapatos da marca Yeezy, com um valor aproximado de US$ 1,3 bilhão (cerca de R$ 6,5 bilhões), estão armazenados depois que a venda foi suspensa. No entanto, desde que a Adidas parou de produzir os calçados da parceria com Kanye West, o valor no mercado de revenda disparou e alguns modelos chegam a custar mais do que o dobro do preço inicial.
“O que estamos tentando fazer agora é vender algumas dessas mercadorias. Queimar as mercadorias não seria uma solução”, disse o CEO Bjørn Gulden, acrescentando que os lucros seriam doados para organizações internacionais que West havia prejudicado com seus comentários.
Se as mercadorias forem vendidas, o rapper terá direito a comissões previamente acordadas.
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