Coapresentado por Rússia e Síria, este projeto de resolução busca competir com outro texto, promovido pela Ucrânia e seus aliados, que condena “nos mais duros termos” a invasão russa da Ucrânia e “os ataques contra os estabelecimentos de atenção médica”.
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O projeto russo não faz qualquer menção à invasão do país vizinho, iniciada em fevereiro de 2022 pelo presidente Vladimir Putin.
Este projeto de resolução “descreve, de maneira deliberadamente deturpada, a situação no terreno”, declarou o embaixador francês, Jérôme Bonnafont, na tribuna da assembleia.
“O equilíbrio humano da guerra é claro: de acordo com o relatório da OMS, mais de 20.000 vítimas civis, profissionais de saúde e estabelecimentos médicos feitos como alvo, muitas agressões sexuais, aumento dos riscos psicossociais e danos de longo prazo para a saúde mental”, denunciou o diplomata francês.
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Assim como no ano passado, “a Rússia distribuiu folhetos, nos quais dizia que a Ucrânia atacou seu próprio sistema de saúde”, disse o embaixador britânico Simon Manley.
A votação das duas novas resoluções pode ocorrer na quarta-feira por causa dos longos debates.
De acordo com o cálculo mais recente da OMS, foram verificados 974 ataques contra serviços de saúde na Ucrânia, com um balanço de 101 mortes.
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