Reportagem exclusiva do Estadão desta sexta-feira (30) informa que o Alto-Comando do Exército selou posição de respaldar o resultado das eleições presidenciais, qualquer que seja ele. Os 16 oficiais-generais do grupo mais influente das Forças Armadas indicaram que a caserna vai seguir o rito de reconhecer o anúncio do vencedor pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“Quem ganhar leva”, enfatizaram os militares. A frase começou a ser disseminada na tropa logo depois do encontro, realizado ao longo da primeira semana de agosto.
O Estadão apurou que, à medida que a posição dos generais se espalhava pelos quartéis do País, os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica começaram a evitar exposição política e a dar sinais de distanciamento da inédita auditoria das eleições, que checaria parcialmente a soma dos votos no domingo (2) e também teria poder de monitorar testes de funcionamento das urnas eletrônicas. A auditoria foi um pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com a reportagem, na prática, a posição do Alto Comando do Exército pode reduzir o impacto da auditoria das urnas de votação.
Diante de um cenário de desgaste para o setor, o Alto Comando do Exército deixa para Jair Bolsonaro o papel de contestar o resultado das eleições ou questionar a legitimidade das urnas eletrônicas.
Os militares também afirmam que o presidente, se quiser questionar os resultados da eleição, terá de fazê-lo por meios legais e jurídicos de sua campanha.
Segundo apuração do Estadão, a auditoria ficará centralizada em uma sala do Ministério da Defesa, e seguirá roteiro simples: emitir, na própria noite de domingo, um documento contendo os achados técnicos da fiscalização. A apuração na Defesa – usando arquivos de dados e cópias de boletins de urna colhidos nas seções – não deve passar de uma amostra com até 400 urnas, em vez da totalização completa, como constava no “projeto-piloto” aceito pelo TSE por pressão dos militares.
A pasta pretende concluir o trabalho em quatro horas e enviar por volta de 21 horas a auditoria ao TSE. O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, que assinará sozinho o relatório, informará ao presidente Jair Bolsonaro sobre o conteúdo.
Os membros das forças armadas brasileiras sofreram pressão interna e externa para não se aproximarem de qualquer atitude de ruptura democrática.
Militares dos Estados Unidos têm mantido contatos diários, via diplomacia, com os brasileiros, reforçando que o papel das Forças Armadas é resguardar a democracia.
Na quinta-feira (29) o Senado norte-americano aprovou uma resolução pedindo imediato reconhecimento do vitorioso no Brasil. Caso isso não ocorra, a recomendação é que Biden reveja a relação com o Brasil.
O Parlamento Europeu seguiu atitude semelhante: cobrou monitoramento da situação no Brasil e punição com sanções comerciais.
Adidos militares europeus em Brasília ouviram dos fardados brasileiros que terão postura democrática e profissional. Segundo apuração do Estadão, os oficiais brasileiros chegaram à conclusão que não há vantagens pessoais financeiras ou para a própria carreira de militares brasileiros embarcar numa nova “aventura” de tomar o governo.
Fonte: Estadão
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