Angelina Jolie lança projeto de moda sustentável

A atriz anunciou nesta semana que está lançando o Atelier Jolie, seu projeto de moda colaborativa e sustentável. O anúncio viralizou nas redes sociais principalmente porque a marca já tem a sua primeira coleção anunciada ainda para esse ano.

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Danielly Oliveira

18 de maio de 2023 16:30

O Atelier Jolie, anunciado na última quarta-feira (17/05) pelo Instagram de Angelina Jolie, utilizará estoque morto de marcas e resíduos têxteis. Além disso, a marca afirma que usará mão de obra de refugiados e outros grupos talentosos e subestimados, com posições de dignidade baseadas na habilidade para criar peças sustentáveis e com propósito social.

“Estou começando algo novo hoje — um coletivo onde todos podem criar”, escreveu Angelina em sua conta na rede social. Ela explica que o Atelier Jolie será um lugar para pessoas criativas colaborarem com um grupo qualificado e diversificado de alfaiates especializados, modelistas e artesãos de todo o mundo.

“[O projeto] nasce do meu apreço e profundo respeito pelos muitos alfaiates e fabricantes com quem trabalhei ao longo dos anos, um desejo de fazer uso do material vintage de alta qualidade e material já disponível, e também de fazer parte de um movimento para cultivar mais auto-expressão”.

É importante destacar que Angelina Jolie passou duas décadas trabalhando para a Agência de Refugiados da Organização das Nações Unidas (ONU), realizando mais de 60 missões de campo. Além disso, mais de 100 milhões de toneladas de resíduos têxteis acabam em aterros todos os anos. O Atelier Jolie parece ser criado para lidar com essa crise.

De acordo com o site da marca: “Você poderá consertar ou reciclar peças do seu armário que deseja reviver, aperfeiçoando o ajuste, dando nova vida ao que poderia ter sido jogado fora e criando roupas de herança de qualidade com significado pessoal”.

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Você já parou pra pensar o que acontece com uma roupa quando ela não pode mais ser usada, pelo desgaste, manchas, furos e outros estragos? Existe reciclagem, mas nem tudo pode ser aproveitado. E aquela peça de roupa que já rodou por aí – porque ela pode ser doada ou ir parar em brechós – vai parar em aterros sanitários. Há também uma questão social gravíssima nesse processo: o “lixo fashion” dos países ricos está sendo despejado em países em desenvolvimento do Sul Global, criando consequências ambientais gravíssimas, que afetam não só meio ambiente, mas o próprio ser humano.

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Danielly Oliveira