Nas eleições, as Forças Armadas atuam junto ao TSE para garantir a logística e a segurança do pleito.
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O fator que chama a atenção neste caso é a quantia repassada aos militares. O valor é o dobro dos R$ 54.989.269,31 que o TSE destinou para as eleições de 2018. Há ainda o agravante do apoio de integrantes da cúpula militar ao discurso recorrente do presidente Jair Bolsonaro (PL), com acusações falsas de fraudes às urnas eletrônicas.
Você provavelmente deve estar se questionando se a quantia de R$ 110 milhões está de acordo com a inflação ajustada, né? Levando em consideração o índice acumulado de 27,06% no período, a verba atual para os militares seria de aproximadamente R$ 71.261.454,30.
Até o momento, não houve justificativa para o aumento.
Entre as Forças, o Exército é o que receberá a maior parcela desse orçamento, cerca de R$ 83,8 milhões; a Aeronáutica, R$ 14,8 milhões e a Marinha, mais de R$ 11,9 milhões.
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Investidas do Ministério da Defesa contra o TSE
O conflito entre o TSE e o Ministério Defesa se intensificou nos últimos meses em meio à escalada de ofensivas por parte de Bolsonaro sobre a integridade do processo eleitoral.
No dia 19, por exemplo, a Corte rebateu críticas feitas pelo ministro Paulo Sérgio Nogueira a respeito das três propostas consideradas “essenciais” pela ala militar para o processo eleitoral desse 2022.
Anterior a isso, em 12 de julho, as Forças Armadas informaram que pretendem realizar um esquema próprio de fiscalização da votação, conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo.
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