A investigação está a cargo da Direção-Geral da Concorrência, do Consumo e da Repressão de Fraudes (DGCCRF), esclareceu o Ministério Público, confirmando um relatório da HOP (Basta à Obsolescência Programada, por sua sigla em francês).
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Essa associação indicou, em um comunicado, a sua expectativa de que a investigação permita “punir e demonstrar o caráter criminoso das práticas de serielização” da empresa do logo da maçã.
A serielização consiste em “associar os números de série dos componentes de um produto ao de um smartphone, por meio, em particular, de microchips”, explica a HOP.
Desse modo, o fabricante pode “limitar a reparação de seus dispositivos por parte de reparadores não autorizados e, inclusive, estragar um smartphone com componentes ‘genéricos’ à distância”, acrescenta.
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A AFP não conseguiu, até o momento, entrar em contato com a Apple França para obter uma reação a essas informações.
Em fevereiro de 2020, a Apple aceitou pagar na França uma multa de 25 milhões de euros (R$ 133,7 milhões) por práticas comerciais enganosas.
Essa investigação, aberta em janeiro de 2018 a pedido de uma associação que contava com mais de 15.000 depoimentos, estava relacionada à restrição de funções dos modelos antigos de iPhone.
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