Os clubes sauditas, que contrataram jogadores como o vencedor da Bola de Ouro Karim Benzema, o meia brasileiro Fabinho e o atacante senegalês Sadio Mané, gastaram 875,4 milhões de dólares (R$ 4,36 bilhões pela cotação atual) entre 1º de junho e 1º de setembro.
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As equipes da Arábia Saudita “contribuíram para os gastos no mercado de transferências em 14%”, calcula a Fifa, especificando que “é a primeira vez que os clubes de uma confederação que não é a Uefa ultrapassam a barreira dos 10%”.
Outro relatório, publicado pela empresa de consultoria e auditoria Deloitte, elevou os gastos sauditas a 957 milhões de dólares, cerca de R$ 4,76 bilhões.
Apesar do grande salto, a Saudi Pro League ainda está abaixo da poderosa Premier League, a liga mais rica do mundo, que gastou 1,98 bilhão de dólares (R$ 9,87 bilhões) em transferências.
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A Deloitte eleva este valor para 2,93 bilhões de dólares (R$ 14,6 bilhões).
A liga saudita supera a francesa (859,7 milhões de dólares/R$ 4,28 bilhões), alemã (762,4 milhões de dólares/R$ 3,79 bilhões), italiana (711 milhões de dólares/R$ 3,54 bilhões) e espanhola (405,6 milhões de dólares/R$ 2,02 bilhões), segundo a entidade.
No âmbito das vendas, os clubes alemães ficaram em primeiro lugar com 1,11 bilhão de dólares recebidos (R$ 5,53 bilhões).
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No total, o valor das transferências no futebol masculino bateu um novo recorde, com 7,36 bilhões de dólares (R$ 36,68 bilhões), subindo 47,2% em relação ao mesmo período de 2022, com “mais de 10 mil transferências realizadas” e 696,6 milhões de dólares (R$ 3,47 bilhões) de comissões acumuladas pelos agentes.
O aumento ocorre também no futebol feminino, com números inéditos: “829 movimentações, 66 delas gerando custos de transferência”, num valor que duplica em relação ao de 2022, com três milhões de dólares pagos (R$ 14,9 milhões).
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