Esta notícia foi atualizada às 18h30
O autor do ataque a duas escolas de Aracruz, no Espírito Santo, usou a arma do pai, um policial militar, na ação. Ele permaneceu calmo quando foi apreendido em casa, segundo o governador reeleito do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB). “Os pais dele colaboraram (no momento em que o jovem foi detido), estavam destruídos”, disse ele em entrevista.
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O adolescente tem 16 anos e estudou até junho deste ano no primeiro colégio a ser invadido, a Escola Estadual Primo Bitti, que fica no bairro Coqueiral e distante cerca de um quilômetro do Centro Educacional Praia de Coqueiral, a outra unidade escolar atingida.
De acordo com Casagrande, o atirador confessou o crime à Polícia Civil, mostrou a roupa camuflada com uma suástica nazista que vestia nos ataques e as armas. “Ele tinha uma pistola .40 do Estado, da Polícia Militar, que era do pai, e um revólver 38 particular, além de três carregadores. O governador disse ainda que ele planejava o ataque havia dois anos. “Até então, não tem motivo.”
Imagens dele foram flagradas por câmeras de segurança da escola. ⤵️
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O Governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, cancelou a agenda de trabalho em São Paulo e seguiu para Aracruz. Ele decretou luto oficial no estado:
Como tudo aconteceu?
Segundo o portal G1, os disparos ocorreram primeiro na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEFM) Primo Bitti e depois e uma escola particular na mesma rua.
O governador Renato Casagrande confirmou o ataque via Twitter, sem dar detalhes, e informou que a polícia estava investigando o crime:
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Na internet, circulavam vídeos e informações desencontradas:
Vítimas eram alunos e professores
As motivações para o crime ainda não estão claras. O que se sabe até agora é que o atirador invadiu primeiro a escola estadual, seguiu para a sala dos professores e atirou contra os profissionais. Seis foram feridos e dois morreram no local. Quatro feridos estão em estado grave.
Na escola particular que fica na mesma rua, o adolescente atirou em quem encontrou pelo caminho. Uma menina de 12 anos morreu antes da chegada da emergência.
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(Com Estadão Conteúdo)