O país enfrenta uma onda de ataques com explosivos, sobretudo contra quartéis policiais. Segundo agências internacionais, já foram mais de 145 ataques este ano. Porém, no último fim de semana, foi a primeira vez que uma área residencial virou alvo desse tipo de crime.
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Segundo autoridades equatorianas, o episódio deixou 17 feriados – duas pessoas em estado crítico – e cinco mortos.
Retaliação
O ministro do Interior, Patricio Carrillo, atribuiu a onda de violência a uma retaliação contra as apreensões de drogas que o Estado fez na região Guayaquil – 250 quilos de cocaína foram confiscados.
Nas redes sociais, Carrillo descreveu o ataque como uma declaração de guerra. “Mercenários do crime organizado, que narcotizaram a economia durante muito tempo, agora atacam com explosivos. É uma declaração de guerra ao Estado”.
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Estado de Emergência
O estado de emergência decretado pelo presidente Guillermo Lasso possibilita a suspensão da inviolabilidade de domicílio. Isso permite que a polícia entre nas residências sem autorização judicial.
Além disso, as autoridades também podem examinar encomendadas enviadas por correio e proibir aglomerações na cidade. A medida vale pelos próximos 30 dias.
Essa é a terceira vez apenas este ano que o governo suspendeu os direitos e liberdades de inviolabilidade de domicílio no Equador.
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Dados
A cidade de Guayaquil concentra o maior número de homicídios intencionais do país, com 32,5% dos casos.
Localizado entre a Colômbia e o Peru, os maiores produtores mundiais de cocaína, o Equador já aprendeu mais de 100 toneladas de droga no primeiro semestre de 2022.
Com informações da Agence France Press/AFP.