Aumentam sinais de que potências europeias enfrentarão recessão

Esta segunda-feira trouxe uma nova leva de más notícias para as principais economias da Europa. Ainda tentando se recuperar do impacto da pandemia do Covid e em meio às consequências da guerra na Ucrânia, os países europeus enfrentam inflação elevadíssima e a necessidade de elevação de juros e, como consequência, desaceleração econômica e até a forte possibilidade de recessão.

Na Alemanha, o Instituto ifo reduziu sua previsão para o crescimento econômico do País.

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“Estamos entrando em uma recessão de inverno”, diz Timo Wollmershäuser, chefe de previsões da ifo. No próximo ano, o instituto espera que a produção econômica encolha 0,3% e um crescimento de apenas 1,6% para 2022. A inflação deve ficar em média de 8,1 % este ano e 9,3 % no próximo.

“Os cortes no fornecimento de gás da Rússia durante o verão e os drásticos aumentos de preços que desencadearam estão causando estragos na recuperação econômica após o coronavírus. Não esperamos um retorno ao normal até 2024, com crescimento de 1,8% e inflação de 2,5%”, diz ele.

No Reino Unido, a economia cresceu mais lentamente do que o esperado em julho, com a escassez de trabalhadores e os custos crescentes pesando sobre a atividade em meio ao risco aumentado de recessão. (The Guardian*)

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O Escritório de Estatísticas Nacionais disse que o Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 0,2% em julho, após uma forte queda de 0,6% em junho. Economistas previam uma recuperação mais forte de 0,4%.

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