“Foi um ato mútuo, ela veio até mim muito feliz. Ela me levantou, me levantou no ar… Ambos estávamos emocionados”, disse Rubiales em uma entrevista ao programa de televisão britânico Piers Morgan Uncensored.
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“Tive uma conversa rápida com ela, nos parabenizamos. Dei um beijo rápido. Perguntei: ‘posso te dar um ‘selinho’ rápido?’, algo normal em nosso país”, acrescentou o dirigente na entrevista.
“Acho que ela me deu um ou dois tapinhas nas costas, estava rindo e isso foi tudo. Não foi intencional. Não tinha conotação sexual de nenhum tipo, foi só um momento de felicidade, a grande alegria do momento”, explicou.
Além do beijo em Hermoso, o comportamento do ex-presidente da RFEF na final da Copa do Mundo feminina, levando a mão aos genitais, e sua posterior recusa em renunciar cinco dias depois em uma assembleia da federação, levaram a Fifa a suspendê-lo por 90 dias.
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Simultaneamente, a justiça desportiva espanhola abriu um processo e um juiz da Audiência Nacional, principal instância penal do país, o convocou para depor na próxima sexta-feira (15) em uma investigação por suposto crime de agressão sexual.
“Isto virou uma bola de neve criada com argumentos espúrios. Minhas intenções eram nobres, 100% não sexuais”, insistiu Rubiales.
O dirigente justificou seus abraços e sua efusividade afirmando que “os latinos, por uma questão cultural, são mais de tocar uns aos outros, é bastante normal em um mundo latino”.
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Rubiales admitiu se sentir “envergonhado” por seu comportamento no palco do estádio de Sydney, ao lado da rainha Letizia, e sobre o beijo, reiterou: “Cometi um erro e me desculpei de forma sincera”.
“Um presidente pode dar um abraço, mas tem que agir de forma mais diplomática e fria”, acrescentou.
Rubiales, que negou ter exercido pressão sobre Hermoso, ressaltou que tem “plena confiança de que a verdade virá à tona e tudo ficará bem”.
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