“Expulsar o embaixador russo nos Estados Unidos, assim como os jornalistas russos que trabalham aqui, seria o mínimo” que deveria ser feito, afirmou o jornal americano em editorial publicado na madrugada de quinta para sexta-feira. “O momento escolhido para a prisão parece uma provocação calculada para irritar os Estados Unidos e intimidar a imprensa estrangeira que ainda trabalha na Rússia”, acrescentou o WSJ.
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Americanos correm perigo na Rússia, diz governo dos EUA
Na quarta (30) o governo dos EUA orientou que americanos deixem o solo russo imediatamente, após a prisão do correspondente norte-americano. “A perseguição de cidadãos americanos pelo governo russo é inaceitável. Condenamos a detenção do Sr. Gershkovich nos termos mais fortes”, disse a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, em um comunicado.
“Quero reiterar veementemente que os americanos devem prestar atenção ao aviso do governo dos EUA para não viajar à Rússia. Cidadãos americanos que residam ou estejam em viagem na Rússia devem sair imediatamente”.
Entenda o caso:
Evan Gershkovich, um repórter russo de 31 anos conhecido por seu rigor jornalístico, foi preso em Yekaterinburg, na Rússia, sob suspeita de “espionagem”. Em uma audiência perante um tribunal de Moscou, ele negou as acusações, de acordo com a agência de notícias estatal russa Tass. O jornalista americano está em prisão preventiva até 29 de maio, medida que poderá ser prorrogada à espera de um possível julgamento.
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Segundo a Tass, o assunto foi classificado como “sigiloso”, o que restringe a publicação de informações sobre o tema. A União Europeia, por meio de seu chefe da diplomacia, Josep Borrell, “condenou” a prisão de Gershkovich.
(Fonte: AFP)
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