No terceiro dia consecutivo, os protestos de bolsonaristas nas estradas atingia 167 pontos, segundo boletim divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), na manhã desta quarta-feira (2). No feriado de Finados, ainda há ocorrências no Acre, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Paraná, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. O total de manifestações desfeitas pela corporação chegou a 563.
No total, são 116 interdições e 51 bloqueios. Mato Grosso é o estado com maior número de interdições (30), seguido por Pará (17) e Roraima (15), Minas Gerais (10). O Estado de Santa Catarina tem o maior número de bloqueios (37).
Os cantores sertanejos Leonardo e Gustavo Lima tiveram que cancelar os shows em Criciúma, Santa Catarina, e em Canaã dos Carajás, no Pará. As apresentações ocorreriam nesta terça-feira (1º). Em nota, a produção de Leonardo disse que o deslocamento ficou inviável devido às paralisações e anunciou nova data: 1º de dezembro.
Pelo Instagram, Gusttavo Lima informou sobre o cancelamento do show que faria nesta terça-feira (1º) em Canaã dos Carajás, cidade de 38 mil habitantes no Pará. “A decisão foi tomada em virtude das paralisações que ocorrem nas rodovias que dão acesso à cidade e que impedem a chegada ao local em tempo hábil para execução da apresentação.” Ainda não há nova data definida.
Militantes bolsonaristas participam na manhã desta quarta-feira (2) de um ato golpista em frente ao Comando Militar do Leste (CML), no centro do Rio de Janeiro. Inconformados com a vitória nas urnas do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os bolsonaristas pedem intervenção militar e a anulação das eleições presidenciais.
O grupo se reúne em frente ao Palácio Duque de Caxias, sede das Forças Armadas. Os manifestantes chegaram ao local por volta das 8 horas com faixas e cartazes por “intervenção militar” e bandeiras do Brasil. Eles ocupam a praça em frente ao CML e uma faixa da Avenida Presidente Vargas, principal via da cidade. O ato é acompanhando por agentes da Guarda Municipal e pela Polícia Militar.
“Temos o artigo 142, mas sabemos que para ele ser colocado em prática precisaria passar pelo Congresso. O outro lado vai acabar com a gente. Não queremos virar Venezuela. Militares nos ajudem. Todo poder emana do povo”, diz uma das organizadoras do ato.
(Com Estadão Conteúdo)
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