Estudo global, realizado pela consultoria PwC, mostra o Brasil como líder no número de fraudes, crimes econômicos e manipulações em relatórios ESG.
Divulgada pelo Estadão, nesta quarta-feira (6), uma pesquisa global realizada pela consultoria PwC, em 2022, aponta que 62% das organizações brasileiras relataram ter sofrido algum tipo de fraude ou crime econômico nos últimos 24 meses. Enquanto isso, o porcentual mundial é de 46%.
Ainda, de acordo com o estudo, 70% as empresas temem que as fraudes em relatórios ESG sejam realizadas pelos próprios funcionários. Ao passo que, 74% atribuem a responsabilidade aos concorrentes e 73% a terceiros.
❓ ESG é uma sigla em inglês que significa environmental, social and governance, e corresponde às práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização.
71% das empresas brasileiras que participaram da pesquisa relataram que o maior desafio relacionado à gestão de riscos ESG é a dificuldade de monitorar e quantificar os seus indicadores ao longo de toda a cadeira produtiva. No mundo, o porcentual é de 42%.
O Brasil atingiu um patamar nunca antes visto, em escala global, em relação a fraudes gerais. Na edição de 2020, o país tinha taxa de 46%, enquanto a taxa global era de 47%.
Nota atualizada às 17:15 do dia 06/07/2022.
Este post foi modificado pela última vez em 2 de setembro de 2022 12:28
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