“O futuro das terras indígenas no Brasil está ameaçado”, dizia a mensagem em inglês, acrescida da frase em português “Não ao Marco Temporal”.
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O cartaz foi aberto pelos diretores de “Crowrã” – filme apresentado em uma das mostras paralelas do festival -, o português João Salaviza e a brasileira Renée Nader Messora, assim como por alguns krahô que também participam do longa.
A tese do Marco Temporal, apoiada por grupos políticos relacionados com o ex-presidente Jair Bolsonaro e por setores do agronegócio, sustenta que os indígenas apenas têm direito às terras que já ocupavam até 1988, quando foi promulgada a Constituição atual.
A demarcação de terras indígenas é uma das principais reivindicações dos povos originários e dos defensores do meio ambiente no Brasil.
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O protesto aconteceu durante a tradicional subida das escadas do Palácio dos Festivais na Croisette, antes de uma sessão de gala, neste caso para o filme francês que concorre à Palma de Ouro, “La passion de Dodin Bouffant”, um evento que costuma ser transmitido ao vivo por emissoras de televisão de todo o mundo.
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