Os registros de racismo, homofobia, xenofobia e machismo no esporte voltaram a crescer após o pico da pandemia da Covid-19 em 2020, segundo o Observatório de Discriminação Racial no Futebol. Para debater o problema, nesta quarta (24), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sediou a 1ª edição do Seminário de Combate ao Racismo e à Violência no Futebol. O evento ocorreu no Rio de Janeiro.
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Além de federações, personalidades do esporte e figuras políticas, também se envolveram na campanha a Federação Internacional do Futebol (FIFA) e a Copa Libertadores da América (Conmebol).
O artista Gilbeto Gil abriu o debate e pediu uma “mobilização ampla” para enfrentar a discriminação, o que, segundo ele, é um “dever cívico“. (Bahia Notícias)
No evento, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pachedo, condenou atos antidemocráticos no esporte e reforçou que os crimes raciais devem ser repelidos pela sociedade.
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O que muda na prática?
Um símbolo antirracista estampa, desde a última terça (23), as camisas dos jogadores que competem no Brasileirão, como parte da ação coletiva. Além disso, segundo o presidente da CBF, os times poderão perder pontos se observados casos de racismo, medida que passaria a valer a partir de 2023. (Terra)
“Chega de preconceito. Quero punição rigorosa. Não vou impor isso com uma canetada, sou democrático e levarei o tema para ser discutido nos conselhos técnicos. Mas, desde já, defendo que o clube que tiver torcedor envolvido em atos de racismo perca pelo menos um ponto nas respectivas competições”, disse Ednaldo na abertura do seminário.
Só em 2021, foram registrados 158 casos de discriminação no esporte brasileiro, acordo com o Observatório.
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Foto do topo: Seminário de Combate ao Racismo e à Violência no Futebol. Créditos: Lucas Figueiredo/CBF
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