O crescimento das empresas que estão estabelecendo Centros de Capacidade Global (GCCs) na Índia está prestes a acelerar acentuadamente, à medida que o país evolui de uma localização de back office de baixo custo para um centro de inovação de alto valor, disse Lalit Ahuja, fundador e CEO do grupo de consultoria ANSR.
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Os centros na Índia agora estão realizando trabalhos de ponta que vão desde o desenvolvimento de design de painéis para carros de luxo até ajudar gigantes farmacêuticos na descoberta de medicamentos, e diversificaram para funções além do suporte técnico, disse Ahuja esta semana.
“Vamos além da tecnologia da informação e das funções de suporte. Vamos projetar carros, baterias, motores, produtos, roupas,” disse Ahuja, cuja empresa apoiada pela Accel inclui clientes como FedEx e Uber.
Empresas estrangeiras abriram 118 GCCs na Índia nos últimos dois anos, elevando o total para mais de 1.620, segundo dados de fevereiro da associação do setor Nasscom. Os GCCs estão previstos para contribuir com 2% do PIB da Índia até 2030, de menos de 1% atualmente, de acordo com a ICICI Securities.
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“Essa oportunidade é 10 vezes maior que a oportunidade de TI. Pense no negócio principal de uma empresa sendo realizado aqui. Por que deveria se restringir a construir uma plataforma de e-commerce? Qualquer coisa que não exija presença no mercado doméstico pode ser feita em qualquer lugar,” disse Ahuja.
Ahuja minimizou as preocupações com a perda de empregos devido à inteligência artificial (IA).
“Os GCCs não têm tantos empregos que serão impactados pela IA em comparação com os provedores de serviços,” disse ele. “Ela será usada mais para tornar os GCCs mais eficientes, mais impactantes (e produzir) trabalhos de melhor qualidade,” afirmou.
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