Qin Gang, no cargo desde dezembro de 2022, “foi afastado do cargo de ministro das Relações Exteriores” e substituído por seu antecessor, Wang Yi, informou a agência de notícias Xinhua.
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O comunicado não deu uma razão para a remoção de Qin, mas disse que o presidente Xi Jinping assinou uma ordem presidencial para promulgar a decisão.
A China manteve um silêncio rígido por semanas sobre o destino de Qin, que não é visto em público desde 25 de junho, quando se reuniu com o vice-ministro russo das Relações Exteriores, Andrey Rudenko, em Pequim.
Sua ausência gerou uma tempestade de especulações sobre se ele havia sido demitido ou se era alvo de alguma investigação oficial.
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Qin esteve ausente de vários compromissos diplomáticos, incluindo a importante reunião da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) na Indonésia no início de julho.
A princípio, as autoridades chinesas alegaram “razões de saúde” para explicar sua ausência.
Mas a justificativa não calou os rumores, que afirmavam que Qin estava sendo oficialmente investigado por um suposto caso com uma proeminente apresentadora de TV.
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As funções de Qin foram recentemente assumidas por Wang, o máximo responsável da diplomacia chinesa que dirige a política externa do Partido Comunista.
Wang está atualmente na África do Sul para a cúpula das cinco potências emergentes dos Brics. O político já havia assumido as funções de ministro de 2013 a 2022.
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