Coe, ex-atleta britânico, sempre manteve uma posição firme contra a presença de representantes desses dois países, apesar de o Comitê Olímpico Internacional (COI) já ter dado sinais de uma eventual abertura.
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“Continuo acompanhando o que acontece na Ucrânia, com um grupo dedicado a isso. Nossa posição, com o Conselho [da World Athletics], é muito clara, por motivos de integridade das competições. Ficaria surpreso se o novo conselho [eleito nesta quinta] mudar de posição”, disse Coe em uma entrevista coletiva depois do Congresso da World Athletics, em Budapeste.
“Vamos continuar vigiando a situação, mas isso [a presença de russos e bielorrussos nos Jogos de Paris] parece improvável por enquanto”, acrescentou.
Os atletas russos e bielorrussos estão suspensos das competições internacionais desde fevereiro de 2022, quando ocorreu a invasão à Ucrânia.
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Depois de ter recomendado a exclusão desses atletas em 2022, o COI abriu portas em março deste ano para seu retorno às competições internacionais, sob certas condições e bandeira neutra.
Várias modalidades seguiram esta última recomendação, como a esgrima, o judô e a ginástica, entre outras.
O Mundial de atletismo começa no próximo sábado (19), em Budapeste, sem a presença de atletas russos e bielorrussos, como já aconteceu na edição de 2022, em Eugene (Estados Unidos).
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