A Cracolândia surgiu em 1990, na região da Luz, em pleno centro da capital paulista. O primeiro ‘fluxo‘ ficava entre as alamedas Cleveland, Nothmann, Dino Bueno e rua Helvétia.
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‘Fluxo’ é o nome do local onde os dependentes químicos ficam concentrados.
A primeira apreensão de crack na cidade de São Paulo foi noticiada no dia 22 de junho de 1990. A Polícia Militar prendeu um homem com 220 gramas de crack.
O nome “Cracolândia” foi citado pela primeira vez em uma reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, em 1995.
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A Cracolândia “resiste” no Centro de São Paulo há mais de 30 anos. O comércio ilegal de drogas funciona todos os dias, a céu aberto. Atualmente, existem “mini cracolândias” espalhadas pela região central.
A Fiocruz fez uma pesquisa nacional sobre o crack em 2014 e os dados já estão defasados, mas naquela época, o Brasil poderia comportar o maior número de usuários de crack de todo o mundo. Segundo a Pesquisa Nacional sobre o uso de Crack, de 2014, existiam 370 mil usuários de crack regulares em 27 capitais e no Distrito Federal.
O problema do crack no mundo
Segundo a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o crack surgiu na década de 1980, nos Estados Unidos. O foco eram os bairros pobres de Nova York, Los Angeles e Miami. A epidemia da Aids fez com que usuários de cocaína injetável migrassem para o crack, já que tinham efeitos intensos e sem riscos de contaminação.
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Economicamente falando, o crack é uma droga barata e com efeito potente e rápido, se espalhando depressa por esta razão.
Hoje, a Prefeitura de São Paulo têm o programa social ‘Redenção’, que foi criado em 2007. O programa conta com ações de saúde, assistência social e trabalho para pessoas em situação de vulnerabilidade social que fazem abuso de bebidas alcoólicas e drogas.