Esse membro republicano da Câmara dos Representantes por Nova York confessou ter cometido fraude com um talão de cheques roubado em Niterói, em 2008, quando tinha 19 anos, disse uma porta-voz do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), em e-mail à AFP.
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Para evitar um julgamento criminal, Santos concordou em pagar cerca de R$ 24 mil em multas e danos, acrescentou a fonte.
O legislador de 34 anos, filho de imigrantes brasileiros e cumprindo seu primeiro mandato no Congresso dos Estados Unidos, já estava envolvido em um escândalo nos EUA por mentir sobre grande parte de sua biografia.
No Brasil, ele fez compras de R$ 2.144 em uma loja de Niterói, usando o talão de cheques de um idoso falecido, de quem sua mãe havia ajudado a cuidar.
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Como parte do acordo, ele concordou em pagar uma multa no valor de R$ 10 mil, além de danos ajustados à inflação de R$ 14.121 ao vendedor que lhe vendeu os produtos, detalhou a porta-voz do TJRJ.
Santos compareceu a uma audiência fechada na quinta-feira por meio de uma videochamada do WhatsApp e tem um mês para cumprir o acordo.
Este é apenas o mais recente problema judicial do primeiro republicano abertamente gay eleito para o Congresso, cujas mentiras lhe causaram grandes problemas legais nos Estados Unidos.
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Na quarta-feira, Santos foi preso e acusado por promotores americanos de fraude eletrônica, lavagem de dinheiro, desvio de fundos públicos e declarações falsas à Câmara dos Representantes.
O legislador se declarou inocente e foi libertado sob fiança de US$ 500 mil (cerca de R$ 2,46 milhões).
Ele é acusado de desviar dinheiro de doadores que contribuíram para sua campanha, mentir em declarações financeiras e receber benefícios de desemprego enquanto ganhava US$ 120 mil (R$ 591 mil, na cotação atual) por ano em uma firma de investimentos.
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O congressista também admitiu ter mentido sobre grande parte de sua história, incluindo sua suposta graduação universitária, trabalhos na Goldman Sachs e no Citigroup, e sua religião judaica.
O caso de fraude no Brasil estava arquivado por anos porque os investigadores não conseguiam localizá-lo. No entanto, as acusações foram restabelecidas depois que Santos foi eleito para o Congresso no ano passado, com um endereço fixo.
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