Os recordes de consumo são uma má notícia para o meio ambiente, já que a combustão do carbono para produzir energia ou no uso das indústrias emite grande parte do CO2 responsável pelo aquecimento global.
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A ONU e o European Copernicus Observatory também confirmaram nesta quinta que o mês de julho de 2023 será “o mais quente já registrado” no planeta.
No ano passado, o consumo de carvão “aumentou 3,3%, para 8,3 bilhões de toneladas”, indica o relatório da IEA, enquanto no primeiro semestre de 2023, a agência estima que a demanda mundial por carvão aumentará 1,5%, para 4,7 bilhões de toneladas.
“Em 2023 e 2024, os pequenos retrocessos registrados no mundo na utilização do carvão para alimentar as usinas elétricas serão compensados por um aumento da sua utilização na indústria”, analisa a IEA, que destaca as grandes disparidades geográficas.
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China, Índia e o Sudeste Asiático consumiram ao todo cerca de três quartos do carvão mundial este ano, enquanto Europa e América do Norte, que há 30 anos consumiam 40%, agora respondem por apenas 10% desta demanda.
No continente europeu, espera-se que o uso de carvão em usinas elétricas diminua ainda mais em 2023, à medida que as energias renováveis se desenvolvem, acrescenta a IEA.
Desde o início do ano, a agência estima que a demanda por este combustível fóssil tenha diminuído 16% na Europa e 24% nos EUA, onde é acentuada pela queda dos preços do gás natural.
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No entanto, China e Índia, onde o carvão é utilizado principalmente pelas siderúrgicas para a fabricação de aço, o consumo aumentou em mais de 5% em seis meses, de acordo com a IEA.
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