Estupro, assédio sexual e aborto nunca estiveram tão em pauta quanto nas últimas semanas. O depoimento de Klara Castanho foi mais um capítulo da triste realidade enfrentada por mulheres. A atriz de 21 anos revelou ter sido estuprada, engravidado e realizado a entrega direta do bebê para adoção, conforme relatou em uma carta aberta publicada no Instagram. O caso ficou público após informações da sua gestação serem divulgadas pela apresentadora Antônia Fontenelle e pelo colunista Léo Dias.
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Outro episódio que repercutiu nas redes sociais foram as denúncias contra Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa. Ele deixou o cargo nesta semana após ser acusado de assédio sexual por funcionárias do banco. O caso é investigado pelo Ministério Público Federal.
Após a imensa repercussão da polêmica com o ex-empresário do Luva de Pedreiro, o influenciador digital está com novos responsáveis pela administração de sua carreira. Ele assinou com a agência de Falcão, ex-jogador de futsal. “Te apresento pessoas do bem e super profissionais que estarão dia a dia com você e colocarão tudo na mesa pra que vocês decidam!”, diz a publicação de Falcão no Instagram.
Diversidade pode ser a palavra da moda, mas não é à toa: a sociedade como um todo tem trabalhado cada vez mais para condenar atitudes machistas, racistas, homofóbicas e preconceituosas de uma maneira geral.
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Nesta terça-feira, 28 de junho, foi celebrado o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+. Segundo dados divulgados pelo Google Trends, o interesse pelo assunto em 2022 é o maior dos últimos 18 anos para o período de janeiro a junho. Além disso, o Brasil é o 3º país do mundo que mais buscou pelo tema na plataforma.
Na mesma linha de repúdio, o nome de Lewis Hamilton foi parar na internet. O heptacampeão da Fórmula 1 foi chamado de “neguinho” pelo ex-piloto brasileiro Nelson Piquet durante uma entrevista. O vídeo viralizou e Hamilton respondeu: “Vamos focar em mudar a mentalidade”.
Em outra postagem no Twitter, ele acrescenta: “É mais do que linguagem. Essas mentalidades arcaicas precisam mudar e não têm lugar no nosso esporte. Fui cercado por essas atitudes e alvo delas em toda a minha vida. Houve muito tempo para aprender. Chegou a hora da ação”.
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Em nota, Piquet se desculpou pelas declarações: “O que eu disse foi mal pensado, e não defendo isso, mas vou esclarecer que o termo usado é aquele que tem sido amplamente e historicamente usado coloquialmente no português brasileiro como sinônimo de ‘cara’ ou ‘pessoa’ e foi nunca teve a intenção de ofender”.
O podcast caiu no gosto popular e tornou-se um formato queridinho na internet. Nas últimas semanas, o maior destaque tem sido A Mulher da Casa Abandonada, feito por Chico Felitti para a Folha de S. Paulo.
A produção narra a história de uma mulher que vive em uma casa abandonada no bairro de Higienópolis, em São Paulo, e que foi acusada de cometer um crime nos Estados Unidos. A obsessão pelo podcast tomou conta das redes sociais e motivou a criação de grupos no Telegram, perfis no Instagram e até visitas à rua onde fica a casa.
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