No Congresso Nacional, parlamentares não atuam apenas individualmente. Para ter maior influência, eles se unem em grupos e blocos para “jogar” o jogo da política nacional. Um dos grupos mais famosos – e fortes – é o chamado Centrão.
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Ele é, basicamente, um grupo formado por 170 a 220 deputados (segundo as estimativas) de diferentes partidos – que transita entre a direita e a esquerda – e se unem para conseguir maior influência no parlamento e defender, de modo conjunto, seus interesses.
Atualmente, o Centrão é formado por parlamentares do PP (40 deputados), Republicanos (31), Solidariedade (14) e PTB (12). Este seria o “Centrão oficial”, mas, em certos momentos, são somados o PSD (36 deputados), MDB (34), DEM (28), PROS (10), PSC (9), Avante (7) e Patriota (6). (Politize!)
A maior parte dessas legendas não tem uma atuação ideológica clara, com integrantes dispostos a negociar apoio ao Executivo em troca de cargos na administração pública.
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O Centrão é muito associado à “velha política“, ou ao fisiologismo, ou seja: não importa como e quem, partido X e ideologia Y, eles fazem de tudo para ter poder.
Aliás, com essa associação ”ruim”, há parlamentares que não gostam de ser classificados como “do Centrão”, e se chamam de “independentes”, fora da oposição e da base do governo.
Vamos relembrar alguns nomes desse grupo?
- Arthur Lira (PP-AL)
- Valdemar da Costa Neto (PL)
- Roberto Jefferson (PTB)
O Centrão é um termo muito utilizado na mídia, mas vale lembrar que ele é um bloco informal no Congresso brasileiro.
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Curto Curadoria:
- O que é o centrão? (TAB);
- Entenda o que é o Centrão, bloco na Câmara do qual Bolsonaro tenta se aproximar (G1).
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