O termo é usado desde a redemocratização e serve para nomear aquela parte do Congresso que não tem uma ideologia política clara, que defende principalmente os seus próprios interesses e não de uma classe ou grupo. Saiba mais sobre essa expressão que ganhou fama nos últimos tempos, de maneira depreciativa.
No Congresso Nacional, parlamentares não atuam apenas individualmente. Para ter maior influência, eles se unem em grupos e blocos para “jogar” o jogo da política nacional. Um dos grupos mais famosos – e fortes – é o chamado Centrão.
Ele é, basicamente, um grupo formado por 170 a 220 deputados (segundo as estimativas) de diferentes partidos – que transita entre a direita e a esquerda – e se unem para conseguir maior influência no parlamento e defender, de modo conjunto, seus interesses.
Atualmente, o Centrão é formado por parlamentares do PP (40 deputados), Republicanos (31), Solidariedade (14) e PTB (12). Este seria o “Centrão oficial”, mas, em certos momentos, são somados o PSD (36 deputados), MDB (34), DEM (28), PROS (10), PSC (9), Avante (7) e Patriota (6). (Politize!)
A maior parte dessas legendas não tem uma atuação ideológica clara, com integrantes dispostos a negociar apoio ao Executivo em troca de cargos na administração pública.
O Centrão é muito associado à “velha política“, ou ao fisiologismo, ou seja: não importa como e quem, partido X e ideologia Y, eles fazem de tudo para ter poder.
Aliás, com essa associação ”ruim”, há parlamentares que não gostam de ser classificados como “do Centrão”, e se chamam de “independentes”, fora da oposição e da base do governo.
O Centrão é um termo muito utilizado na mídia, mas vale lembrar que ele é um bloco informal no Congresso brasileiro.
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