“Traindo o mandato que exerce em nome do povo em sua pluralidade, nesta terça, 28 de fevereiro, o referido vereador valeu-se do púlpito da Câmara da cidade gaúcha para injuriar e difamar justamente os cidadãos a quem deveria bem representar, os quais, em seu conjunto, constituem o povo brasileiro, que é um só, independente de sua origem ou cor”, afirma a defensoria pública da Bahia por meio da nota em repúdio às atitudes do vereador Sandro Fantinel (Patriotas).
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ApexBrasil suspende vinícolas ligadas à trabalho escravo
Na terça (28) a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) informou que suspendeu a participação das vinícolas Aurora, Cooperativa Garibaldi e Salton de suas atividades, após três trabalhadores procurarem a PRF em Caxias do Sul dizendo que tinham fugido de um alojamento em que eram presos. (G1)
As três empresas contrataram uma empresa terceirizada, que usava mão de obra análoga à escravidão para fazer a colheita da uva, na Serra do Rio Grande do Sul .
Em nota, as empresas afirmaram que desconheciam as irregularidades e sempre atuaram dentro da lei.
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Entenda o caso
Após a polêmica em torno do uso de mão de obra escrava em vinícolas no sul do país, o vereador de Caxias do Sul (RS) usou a tribuna da Câmara da cidade para destratar os cidadãos baianos de forma preconceituosa e criticar a operação que resgatou trabalhadores que eram explorados na cidade vizinha de Bento Gonçalves (RS).
Punição
O Psol do Rio Grande do Sul informou que estaria acionando o Ministério Público para tomar providências em relação às falas xenofóbicas do vereador.
Há também uma série de abaixo assinados nas redes sociais pedindo cassação do mandato e punição pelo crime de racismo.
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O vereador Leonel Radde do PT registrou Boletim de ocorrência contra o vereador pelas falas.
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