O principal diplomata russo para o controle de armas disse nesta terça-feira (25) que a Rússia fez avanços em dissuasão nuclear, permitindo a garantia de sua segurança por décadas, mesmo em uma era dominada pela inteligência artificial (IA).
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Questionado em uma conferência em Moscou se a Rússia poderia garantir a segurança nuclear em uma era de competição em IA, o vice-ministro das Relações Exteriores, Sergei Ryabkov, respondeu positivamente.
“Nos últimos anos, estabelecemos bases no campo da dissuasão nuclear que nos permitirão garantir nossa própria segurança pelas próximas décadas”, afirmou Ryabkov, o líder russo em controle de armas.
Ryabkov também supervisiona as relações com os EUA, que, segundo diplomatas de ambos os países, estão em seu ponto mais baixo desde a Crise dos Mísseis de Cuba em 1962, devido ao conflito na Ucrânia.
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Ele advertiu que subestimar a determinação de Moscou poderia levar a consequências “trágicas e fatais”, pois os EUA e seus aliados estão confrontando a Rússia, uma grande potência nuclear.
Ryabkov disse que o Ocidente subestima “a prontidão da Rússia para se defender e garantir seus próprios interesses em qualquer situação”.
“Nem quero supor que essa subestimação possa se tornar trágica e fatal”, disse ele.
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Arbatov afirmou que a Rússia e os EUA deveriam retomar o diálogo sobre estabilidade estratégica após o fim da guerra na Ucrânia.
Arbatov sugeriu que a Rússia e os EUA deveriam preservar o Novo START, que expira em 2026, e concordar com um novo acordo de controle de armas. Depois disso, segundo Arbatov, China, Grã-Bretanha e França poderiam ser incluídas no diálogo estratégico.
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