Na postagem, Angela Machado compara nordestinos a carrapatos em função de bolsonaristas serem ironizados como gado.
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“Ganhamos onde se produz, perdemos onde se passa férias, bora trabalhar, porque se o gado morrer, o carrapato passa fome”, diz o texto, que também circulou por grupos bolsonaristas. A diretora do Flamengo sempre mostrou seu apoio a Jair Bolsonaro. Desde terça (1º), seu perfil foi fechado e privado somente aos seguidores.
Diante da repercussão, o presidente Rodolfo Landim se manifestou para falar sobre o assunto. Em entrevista ao Canal do Benja, o dirigente rubro-negro disse que a esposa tem o direito de se manifestar.
“É óbvio que ela fica chateada por algo que tenha feito. Isso foi quase um desabafo por ver a terra que ela tanto ama, achar que não vai ter, nos próximos anos, o destino que gostaria que tivesse. Ela tem o direito de se posicionar”, afirmou Landim. Angela nasceu no estado de Sergipe.
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O presidente foi questionado se o episódio poderia motivar um pedido de desculpas do clube em função da repercussão que causou nas redes sociais. O dirigente, no entanto, foi evasivo na resposta.
“Não estou acompanhando as redes sociais porque eu nem sei o que é isso. Preciso ter tranquilidade para administrar o Flamengo que me dá muito trabalho. O problema não é meu, é da minha mulher. Ela tem o direito de se posicionar e falar o que quiser. O problema é uma vontade dela. É uma decisão íntima dela”, afirmou.
Clubes do Nordeste protestam
Por meio de suas redes sociais, o Sampaio Corrêa rebateu as declarações de Angela Machado de forma veemente. O CSA também seguiu o mesmo discurso e classificou a atitude da diretora como uma “agressão ao povo” em sua conta no Twitter. Yuri Romão, presidente do Sport, foi mais um a criticar a atitude da dirigente nas suas redes sociais e exaltou o orgulho de ser nordestino.
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(Com Estadão Conteúdo)