Uma operação de resgate com helicópteros do Exército paquistanês está em curso.
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Os menores usavam a cabine para ir à escola, situada do outro lado do vale, na província de Khyber Pakhtunkhwa. No meio do trajeto, a cabine ficou paralisada a mais de 300 metros de altitude, depois que um dos cabos do teleférico parou de funcionar.
“Pelo amor de Deus, ajude-nos”, disse Gul Faraz, um dos adultos presos na cabine, em entrevista por telefone à AFP.
A cabine parou às 7h locais (23h em Brasília).
Helicópteros do Exército fazem operações de reconhecimento perto do teleférico, e um soldado desceu em um arnês para entregar comida, água e remédios, disse Tanveer Ur Rehman, um funcionário do governo regional.
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“É uma operação delicada que exige uma precisão meticulosa”, explicou Ur Rehman.
O helicóptero não pode chegar muito perto da cabine, pois, com o ar gerado, pode quebrar a única corrente que sustenta o teleférico.
“Toda vez que o helicóptero levou o socorrista perto do teleférico, o vento provocado pelo helicóptero balançava e desequilibrava a cabine, o que fazia as crianças chorarem”, disse Ghulamullah, presidente do vale de Allai, onde ocorreu o acidente.
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Essas cabines artesanais, que funcionam com cabos, ou mesmo com simples cordas, são comuns no Paquistão para conectar aldeias isoladas em áreas montanhosas.
Dez pessoas morreram em um acidente parecido em 2017 próximo da capital do país, Islamabad.
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