Os cálculos foram feitos pelo economista Sergio Gobetti a pedido do jornal Estadão. O estudo revela que o Brasil ocupa a 32.ª posição num ranking de crescimento econômico de 50 países nos últimos três anos.
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Entre 2019 e 2021, a economia dos EUA cresceu 1,45% ao ano; os países da Zona do Euro, 1,25%; e a Ásia, 2,17%.
Epicentro da pandemia, a China cresceu 5,4% ao ano no último triênio. As comparações contrariam argumentos da atual equipe econômica brasileira, que ressalta dados favoráveis em ano eleitoral.
“Costumávamos falar que os anos 1980 haviam sido a década perdida pelo fato de a economia brasileira ter crescido menos de 2% ao ano, mas agora descobrimos que a verdadeira década perdida é a que estamos vivendo”, diz Gobetti.
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Mesmo que o PIB cresça perto dos 3% estimados pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, o ritmo será inferior ao do resto do mundo, segundo projeções do FMI, que estima expansão de 3,2% para a economia mundial em 2022.
Oficialmente, o Ministério da Economia projeta alta de 2,7% neste ano.
Fonte: Estadão Conteúdo
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