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Créditos da imagem: Unsplash

Estudo revela que poluição do ar decorrente de queimadas e agropecuária pode ampliar risco de demência

Aquelas pessoas que moram próximas a poluidores do ar, principalmente empreendimentos agropecuários e incêndios florestais, correm maiores riscos de desenvolverem quadros de demência. É o que diz um estudo publicado na última segunda-feira (14) no periódico científico Journal of the American Medical Association.

Segundo o estudo ‘Comparação da poluição do ar por partículas de diferentes fontes de emissão e incidentes de demência nos EUA’, apesar dessas duas fontes terem correlação mais forte com a doença, os pesquisadores também apontam que poluição do trânsito em cidades, e da queima do carvão, também podem ter impacto na formação da doença.

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Os pesquisadores resgataram informações sobre saúde mental, atualizadas de dois em dois anos, de 28 mil moradores dos Estados Unidos entre 1998 e 2016 (15% deles apresentaram demência nesse meio tempo). Eles foram relacionados a relatórios contemporâneos da Agência de Proteção Ambiental, além de dados acerca da densidade populacional e de trânsito na época.

A poluição do ar responde a 188 mil novos casos de demência nos EUA por ano, dizem os pesquisadores.

O estudo sugere que “reduzir (a poluição de material particulado fino) e talvez intervenções políticas focadas em certas fontes poluentes possam ser estratégias efetivas para reduzir o fardo da demência em nível populacional”, mas que é necessário mais pesquisa para cravar relações mais diretas entre poluições e a doença.

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